7 Ações básicas para desenvolver uma comunidade sustentável

Uma comunidade sustentável pode ser um loteamento ou até um bairro, mas não uma cidade. A escala para trabalhar

Vinicius Ribeiro Blog 4099 views 3 min. de leitura
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Para planejar uma cidade gaúcha é necessário planejar um bairro e uma comunidade local. O planejamento destas pequenas comunidades podem mudar o comportamento e a vida das pessoas. Abaixo, mostramos razões suficientes para melhorar uma comunidade tornando-as mais sustentáveis.

1ª delas: Acessibilidade na comunidade sustentável


Se queremos uma comunidade sustentável, a primeira preocupação deve ser com as pessoas que lá moram e convivem

Se queremos construir um local ou uma comunidade sustentável, a primeira contribuição e preocupação que precisamos ter são com as pessoas que lá moram e que lá irão conviver.

Uma comunidade sustentável pode ser um loteamento ou até um bairro, mas não uma cidade. A escala para trabalharmos estes conceitos é uma escala menor. Caso fosse uma cidade teríamos que a dividir em diversas comunidades sustentáveis de acordo com o identidade e visão local.

A preocupação com as pessoas parece óbvia, pois são elas que darão a vida e construirão os verdadeiros relacionamentos. Se são as pessoas a prioridade, são os deslocamentos delas que passarão a ser vistos como ponto de partida, ou seja, o deslocamento a pé.

A caminhada exige espaço adequado para receber tal função. Ela deve estar inserida em um espaço útil, seguro, confortável e interessante. Esse espaço é o mais democrático de todos os modos de mobilidade urbana, diferente do transporte de bicicleta ou motorizado realizado pelo automóvel ou pelo transporte coletivo.

Para planejar uma cidade gaúcha é necessário planejar um bairro e uma comunidade local. O planejamento destas pequenas comunidades podem mudar o comportamento e a vida das pessoas. Abaixo esta disponível para download o Infográfico: 7 AÇÕES BÁSICAS PARA CONSTRUIR UMA COMUNIDADE SUSTENTÁVEL, mostramos razões suficientes para melhorar uma comunidade tornando-as mais sustentáveis.

Esse modo de mobilidade urbana também é ótimo para a saúde, maravilhoso para o meio ambiente e riquíssimo para a qualidade de vida individual. Ocupar a calcada se deslocando a pé ou de cadeira de rodas passou a ser uma necessidade humana. Mas para atender a tal exigência precisamos tê-la como acessível. A acessibilidade universal das calçadas ou dos espaços públicos deveria ser por completo uma norma executável.

Em nível de legislação, a resposta já existe através das normas principais como: das diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, do Plano Estadual de Mobilidade Urbana Sustentável, a NBR 9050 da Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a NBR 16537 de Acessibilidade — Sinalização tátil no piso — Diretrizes para elaboração de projetos e instalação.

Além dessas normas mais gerais, devemos procurar as diretrizes das leis municipais, que normalmente estão nos Planos Diretores, nos Códigos de Obras e de Posturas ou nas Leis de Parcelamento do Solo.

Mas ter legislação não basta, nós precisamos de outros incrementos, cuidados e olhares que colaboram para uma acessibilidade universal. Como se fossemos fazer o bolo e dar um recheio a ele. Neste caso o recheio está em preocupar-se também de que forma iremos proteger os pedestres e as árvores no local, onde deixaremos as bicicletas e os automóveis e como devemos garantir que neste local haja diversidade de atividades e prestação de serviços.

Acessibilidade é a maior contribuição para a vitalidade urbana e o maior indicador de liberdade que um cidadão possa ter em uma cidade.

As demais serão postadas nos dias a seguir

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