Corona Vírus: sua relação com o trabalho, família e sociedade

Mesmo separados, estamos mais unidos do que nunca.

Vinicius Ribeiro Blog 1334 views 2 min. de leitura
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Esta semana recebi a informação oficial de que o maior contrato que minha empresa já assinou seria protelado e talvez cancelado. Fiquei preocupado com minhas finanças. Nada diferente do pensamento dos empresários, profissionais liberais e dos investidores. Percebi ações de várias empresas querendo diminuir a carga horária de trabalho e de salário. Já o poder público não cumprirá compromissos integralmente com os servidores e com os prestadores de serviço no final do ano.

No meu caso, trabalho em regime de home office e constituo equipes por projeto. Não senti diferença esta semana nisso, porém confesso que minhas reuniões on line estão mais objetivas, curtas e focadas.

Na vida acadêmica, houve uma atualização do sistema e aumento no assessoramento virtual. Como professor de urbano, tive que me atualizar com programas e análises de trabalho virtuais. Já, como acadêmico do doutorado, dispus de mais tempo para intensificar estudos e leituras.

Os ambientes da casa deixaram de ser como o projetado. Com o Vicente de 16 meses, a sala, a cozinha, o banheiro e outros lugares do apartamento viraram espaço de caminhada, alongamento, acampamento, campinho de esporte e tudo mais. Tudo passou a ser multiuso. Aqui em casa minha esposa e eu nos dividimos no trabalho e no cuidado com o nosso filho. Confesso que às vezes cuidamos só dele e nos esquecemos de nós. Precisamos ter cuidado com isso!

Sai de casa uma vez, e foi de bicicleta – minha preferência de modo de transporte. Fui levar para minha mãe de 72 anos álcool gel e vinho.  Não foi fácil vê-la sem abraçá-la.

Uma década atrás com o H1N1, milhares de pessoas, inclusive meu pai, morreram através da negligência pública e médica, falta de informação e preparo da sociedade. Diferente da época, agora estamos tendo a oportunidade de melhorar nosso desempenho como pessoas e sociedade.

Hora de levar a sério e não negligenciarmos o fato, a fim de evitarmos uma situação caótica e até irreversível. Hora de respeitar o poder público – independente da descrença que alguém possa ter dele. Hora também de cuidar dos nossos (familiares), e ter um olhar mais acolhedor aos próximos vizinhos e pessoas próximas das quais convivem conosco no dia a dia. E mais do que na hora de aprendermos fraternalmente a viver em sociedade como uma propaganda de turismo de Portugal nos lembra:

“...mesmo separados, estamos mais unidos do que nunca”.
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