Veículos autônomos entenda essa tecnologia na rede de transportes
Vinicius Ribeiro Blog 1355 views 5 min. de leituraEu asseguro: todas as crianças que nasceram nessa década poderão aprender a dirigir, mas seus filhos não precisarão mais. Há pessoas que não acreditam na afirmação acima, mas da forma como avança a tecnologia, o número de pesquisas e a poluição global, as alternativas de deslocamento em uma cidade e a energia alternativa para realizar tal locomoção estarão em prática nesta geração.
Os veículos autônomos são a prova disso.
A tecnologia na rede de transportes avançou ao ponto do motor mecânico ter mais elementos e suporte elétricos jamais vistos. Em recente visita ao estado da Florida, USA, conheci o sensor que acelerou as pesquisas nesta área chamado de LIDAR. Este sensor é usado a laser e mensura a distância e os ambientes em 3D. Ele tem 50 vezes maior resolução e 10 vezes maior percepção de distância.
Ele é uma prova que para ser motorista não precisaremos de muita atenção.
Organizações de transporte, companhias privadas e pesquisadores de universidades perceberam que o combate à poluição passa necessariamente pela implementação de fontes alternativa de energia na rede de transportes, diferente da existente, para diminuir o aumento de temperatura da terra e o aquecimento global. Vinte e cinco por cento é a responsabilidade deste setor no aquecimento global. O desafio está em avançar esta tecnologia, no primeiro momento ao deslocamento privado e individual, o carro, e depois no público e coletivo.
I-STREET
O projeto que avança para a prática é o I-STREET. Dos vários que conheci é um dos que compõe a integração do setor público, privado e universidade visando dar mais segurança no trânsito, diminuir a poluição e compartilhar o bem de transporte.
O projeto aponta 2 cenários:
- Sociedade torna-se mais dependente das companhias como Uber, Lyft-like usando menos seus automóveis. Aqui o uso dos automóveis elétricos e autônomos seriam para transporte na cidade e poucos teriam acesso a ele.
- Famílias terão seu carro autônomo e elétrico e estes estarão disponíveis para terceiros quando não utilizados.
O número de automóveis por habitante irá reduzir. A maneira como fizemos o processo de habilitação do automóvel e a forma como declaramos no imposto de renda esse bem irá mudar. Sinto que a mudança não está somente no avanço da tecnologia nas formas de deslocamento e concepção do automóveis, mas na oportunidade de cada cidadão olhar diferente para a cidade e para o jeito que optamos por nos deslocarmos nela. Aos que lembram dos desenhos do “The Jetsons” animados em 1962 deve ter já percebido que eles foram futuristas e ousados, não acham?